ARTIGO – O inconsciente

Você sabia que existem partes de você, que você desconhece e que este fator influencia nas suas ações? 🤔

Algumas de nossas escolhas e sentimentos são estruturas de nossa personalidade que carregamos, porém não temos o controle, e isso acontece devido ao inconsciente.😐

O inconsciente é um dos (se não o) aspectos mais importantes para a psicanálise.
Quando partimos daquele princípio de que o nosso Eu é apenas um, limitando-se apenas ao nível da consciência, teremos o risco de nos culparmos por não cumprirmos metas, objetivos, etc. A psicanálise acredita que o Eu é uma estrutura e nessa estrutura está também o inconsciente.

Freud diz que o inconsciente ´´sussurra, mas ele exige ser ouvido“. Quando não consideramos que somos além desse ´´um“, esse Eu tem que se manifestar de outras formas não linguísticas, muito provavelmente através do que conhecemos como sintomas. Uma das formas da expressão do inconsciente são os chamados atos falhos.

Vimos isso quando ao acontecer algum fato, dizemos que foi “sem querer fazer” , mas na verdade “é o que eu- inconsciente queria”. Exemplos como: queria ter chegado mais cedo no trabalho, mas dormi demais, ou “eu queria” ter vindo antes, mas “não consegui me programar”… Isso que fazemos tão naturalmente e sem querer, a psicanálise chama de Manifestação do Inconsciente.

O inconsciente não é um problema, mas não conhecê-lo e ignorá-lo nos coloca em uma posição sempre de mal estar, porque estamos sempre tentando fazer algo que não conseguimos, ou seja, a parte de mim que quer fazer não está percebendo tudo o que eu sou, a minha totalidade. Ela percebe apenas o meu desejo e o meu discurso consciente sobre eu mesmo.

Considerar o inconsciente como existente e como agente, é um grande diferencial, é o que faz um analista não ser um aconselhador. Na psicanálise o desejável é entrar em contato com o que nós somos, independente do que me tornei a partir da minha representação histórica ou com ela. É entrar em contato com aquilo que eu sou além do que me ´´fiz“ para me adequar as necessidades de ser amado e de sobreviver neste mundo que nem sempre é gentil com seres frágeis e delicados como a criança que um dia eu fui.

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