Ano novo, tudo novo. Será? Mais um ciclo se despede, e, como de praxe, cá estamos traçando nossos planos para o ano seguinte. Essa sensação de renovação, característica do início do ano, nos impulsiona a acreditar que é necessário conceber novidades, estabelecer metas inéditas. A ilusão de que o que não foi concluído até o último dia do ano já perdeu sua validade nos envolve.

Entretanto, é preciso questionar essa perspectiva. O primeiro dia do ano não representa uma ruptura completa; ao contrário, é uma continuidade. Não há a necessidade de descartar tudo e recomeçar do zero a cada ciclo. Certamente, o início do ano nos traz a esperança de que podemos fazer as coisas de maneira diferente, de que tudo pode dar certo. No entanto, isso não implica obrigatoriamente em traçar planos totalmente inéditos.

O ano é novo, mas os planos podem ser os mesmos. Ou, se assim preferir, pode escolher não ter planos definidos. Porque, afinal, essa reflexão não se restringe apenas ao dia 01.01, mas se estende ao longo do ano. A verdadeira magia está em perceber que a oportunidade de reinventar-se e redefinir objetivos está disponível a qualquer momento. Portanto, que tal abraçar a continuidade e permitir-se evoluir ao longo do ano, sem a pressão de ter sempre algo totalmente novo em mente? 😉

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