ARTIGO – Filme: “Crescer e uma Fera”

Fala sobre o tema abordado no filme: “Crescer e uma Fera”:

Aprendemos que precisamos ser ´´bonzinhos“ para sermos amados, e, que ser ´´bonzinho“, não nos permite sentir raiva, inveja, ciúmes, que se deixarmos esses sentimentos surgirem, não mereceremos amor, carinho, respeito e atenção.

Olha só em que confusão nos encontramos hoje!!
Se formos dessa forma, aprenderemos que o ser assim, nos tornará pessoas menos dignas, então, seguiremos negando o nosso lado invejoso, explosivo, ´´difícil“, negando que estaremos sentindo essas emoções que nos mostram muito mais do que de fato somos!

Por outro lado, podemos acabar caindo na armadilha de acreditar que são apenas estas características que nos definem e que por isso, somos pessoas ruins.
Precisamos entender que viver é bem mais amplo que isso.

Nós, como seres humanos, somos bem mais complexos. Temos várias questões que podem explicar nossos comportamentos. Cada um de nós é um ser único, um ser sensível e com sua subjetividade.

Assim, quanto mais negarmos nossas várias “faces”, mais difícil será lidar com elas, uma vez que só lidamos bem com aquilo que aceitamos e conhecemos.
Enquanto as negarmos, não conseguiremos aceitar e consequentemente ´´excluiremos“ de nós.

Nesse processo de “negação ” vamos, dia a dia negando quem somos, nos anulando como pessoas que sentem e vivem.
Não existe NINGUÉM que sinta só amor. TODOS sentimos raiva, inveja, vontade de machucar o outro de vez em quando, e, está tudo bem!!!

▪️A questão é: o que eu faço com esse sentimento?? Aí entra o processo analítico ou terapêutico. Como diria a famosa frase ´´aceita que dói menos“, porque, aceitando, conseguiremos lidar e também cuidar. Conseguimos incluir e SER. E nada disso muda o fato de que você merece amor, carinho e respeito, sendo quem você é.

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