Mas afinal, você é cringe? 🤔

Nos últimos dias as gerações millenials (nascidos entre 1980-1995) e geração Z ( nascidos entre 1996-2010) tem estado em conflito. Isso porque o lado mais jovem começou a categorizar atitudes da geração anterior como “cringe”. 😐

Você sabe o que é Cringe❓

Cringe é um verbo da língua inglesa que significa “envergonhar”. No Brasil, os jovens usam o termo para se referir a alguma coisa como “vergonha alheia” ou “cafona”. Ou seja, a geração anterior foi considerada “cringe” por suas ações.

▶️Pensando que a responsabilidade em caracterizar o “ser” não é uma resposta pronta, é necessário identificação, como seria a construção do ser de uma geração que não tem identificação com a geração anterior?

▪️Esse tema trata-se de processos identificatórios e a personalidade.
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Vamos falar mais sobre!

TPE – Parte 2

Abaixo colocaremos alguns sintomas descritos pelo DMSV em que o paciente deve apresentar um padrão persistente e ter desenvolvido na fase adulta. É importante lembrar que caso você tenha se identificado com algum deles ou conheça alguém que possuem as características, que precisa buscar ajuda profissional.

• Desprendimento e desinteresse geral pela interação social.

• Expressão limitada das suas emoções nas interações interpessoais.

• Nenhum desejo ou prazer com relacionamentos íntimos, incluindo aqueles com membros da família.

• Forte preferência por atividades solitárias.

• Pouco, se algum, interesse em atividade sexual com outra pessoa.

• Prazer com poucas, se alguma, atividades.

• Falta de amigos íntimos ou confidentes, exceto possivelmente parentes de 1º grau.

• Indiferença aparente quanto a elogios ou críticas dos outros.

• Frieza emocional distanciamento ou afeto aplainado.

➡️ Se precisar de ajuda profissional nos procure.

Todos nós estamos sujeitos a adoecer no decorrer da vida. Algumas doenças podem ser evitadas com vacinas, medicamentos, boa alimentação e até com exercícios físicos, porém quando falamos de doenças psiquiátricas nem sempre temos a mesma sorte. Este é o caso do Transtorno de Personalidade Esquizoide.

O TPE é diagnosticado na fase adulta. A doença surge de forma silenciosa e traz dificuldades tanto pra o paciente como para os que convivem com ele.

Podemos observar que pessoas com este diagnóstico preferem se isolar e buscam atividades que proporcionem isso. Alguns até conseguem conviver razoavelmente em sociedade, mas mesmo assim buscam trabalhos que não exige interação com outras pessoas e cada vez mais começam a viver apenas no seu mundo interno.

Por não serem capazes de demonstrar emoções, tornam-se cada vez mais introspectivos e antissociais. Não se preocupam com críticas e elogios por não conseguirem distinguir sentimentos.

O desenvolvimento da doença ainda não pode ser explicado, porém acredita-se que possui grande influência genética e do ambiente. Crianças que tiveram cuidadores insensíveis emocionalmente, negligentes e distantes também são mais suscetíveis ao TPE, já que aprenderam a não encontrar prazer e gratificações nas relações. Alguns casos começam a surgir logo na infância ou adolescência, porém o diagnóstico torna-se mais difícil, já que a exclusão social e baixo rendimento escolar também acompanham a faixa etária.

Como tratamento recomenda-se medicamento e psicoterapia. Apesar de não existir um medicamento específico para a doença, os psiquiatras utilizam de antidepressivos e ansiolíticos para deixar o paciente mais confortável e conseguir realizar outras terapêuticas que podem ajudar.

➡️ Próximo artigo vamos falar sobre alguns sintomas – Parte 2.

Importante iniciar este texto dizendo que todos nós somos ansiosos e que a ansiedade é saudável (quando não em excesso) ao ser humano. Em algum momento da vida nos sentimos nervosos e ansiosos, o que vai definir se é uma ansiedade patológica é o nível que estou sentindo e o que ela provoca em mim.

O Transtorno de Ansiedade vai muito além do frio na barriga e do nervosismo antes de uma prova ou entrevista de emprego. Ela afeta profundamente a vida social, profissional e pode desenvolver doenças físicas, fazendo com que o indivíduo não consiga mais realizar as suas atividades diárias como antes. Quem sofre desse transtorno pode sentir uma carga de adrenalina com mais facilidade e frequência, pode se tornar uma pessoa constantemente preocupada, tensa e sem foco nas atividades diárias.

O tratamento nem sempre será medicamentoso. A Análise pode ajudar o paciente a compreender essa ansiedade e a encontrar novos caminhos para lidar.

Antes mesmo da pandemia o trabalho já estava dentro das nossas casas, penso que a internet trouxe isso. Aonde estávamos já era possível responder e-mails e mensagens da empresa, e sendo assim podemos até dizer que faz tempo que não temos conseguido colocar limites nessa relação.

Com a pandemia tudo isso ficou mais visível e mais difícil de se controlar. Agora é possível enxergar com mais clareza que o trabalho entrou em casa e que estamos com dificuldades em dividir o pessoal do profissional. Até nos nossos sonhos ele parece estar, não temos mais espaço para fugir dele.

Ficamos com as nossas mentes ligadas o tempo todo para produzir, para entregar e para se fazer presente. Não somos mais espontâneos e criativos. Agora somos submissos e extremamente adaptáveis. E tudo isso tem trazido efeitos negativos a nossa saúde, tanto física como mental.

Algumas pessoas ainda conseguem perceber a tempo de não se tornar algo mais grave, conseguem perceber enquanto o que está sendo atingido é o trabalho e não a própria vida. Porém, os casos graves têm aumentado de forma significante nos últimos tempos, níveis elevados de estresse, ansiedade generalizada, síndrome de Burnout e a depressão são as doenças mais diagnosticadas na pandemia. E como podemos nos cuidar diante de tudo isso?

O primeiro passo é se perceber, reconhecer que tem algo que não está natural, que está fazendo com que aconteça modificações na rotina como: alterações no sono, no humor e no apetite, pensamento acelerado em todo o tempo sem conseguir descansar, alta ansiedade quando chega o momento de iniciar o trabalho, entre outras.

A nossa saúde mental sempre precisou de cuidados, mas não tanto como do último ano pra cá. Por isso, se você tem percebido que algo está errado procure ajuda profissional. Não pense que é algo passageiro e que você consegue dar conta sozinho. Entre em contato conosco e agende uma consulta com um de nossos profissionais.

Diante das circunstâncias que temos vivido é comum que a nossa saúde mental sofra as consequências. Com este cenário mundial instável é difícil alguém que não tenha apresentado em algum momento algum sintoma de ansiedade. Afinal são muitas perguntas sem respostas sobre o vírus, a economia, escola e a saúde.

É importante dizermos que todo ser humano fica ansioso, o que vai dizer se isso é patológico ou não é o nível de ansiedade que essa pessoa está sentindo. Perguntas como: Isso tem atrapalhado a minha rotina? Podem ajudar a descobrir se é o momento de buscar ajuda profissional.

Outras coisas que podem ajudar a diminuir a ansiedade nessa pandemia são:

1.Filtras as informações: Hoje em dia temos informações 24hs sobre a pandemia e tudo o que a envolve. Precisamos nos manter informados, porém não existe a necessidade em ficar com a TV/Internet no noticiário o dia todo. Por isso escolha um momento para fazer isso.

2.Mantenha a rotina: Mesmo com tantas mudanças o mínimo de rotina é importante para não nos deixar ansiosos. Precisamos mostrar uma organização para a nossa mente.

3.Tenha um convívio virtual: Como no momento não podemos nos juntar fisicamente, o falar com as pessoas virtualmente torna-se importante. Tente manter as relações mesmo que a distância.

4.Tenha um tempo pra você: Tire um tempo para fazer o que gosta (exercícios, ler um livro, escutar música) nem que seja dentro do quarto, tenha esse momento.

5.Terapia: Procure a ajuda de um profissional para te ajudar a compreender e lidar com a ansiedade, medos e angustias que este momento tem trazido.